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Dicas pra conhecer as Cataratas do Iguaçu por terra, água e ar

Considerada uma das maravilhas da natureza, as Cataratas do Iguaçu estão localizadas na fronteira entre Brasil e Argentina – no Parque Nacional do Iguaçu – maior reserva de floresta pluvial subtropical do mundo – tombado pela UNESCO como patrimônio da humanidade.

O complexo das cataratas é tão grandioso quanto seus números: são 275 cachoeiras ao longo de 2,7 km do rio Iguaçu. Depois de uma queda de até 80 metros de altura que forma um cânion de 2.700 metros entre Brasil e Argentina, estreita-se num canal de até 65m. A maioria das quedas tem cerca de 64 metros de altura, mas a Garganta do Diabo, uma queda em forma de U, tem 82 metros de altura, 150 metros de largura e 700 metros de comprimento, é a mais impressionante de todas as cataratas e marca a fronteira entre a Argentina e o Brasil.

Para conhecer toda essa grandiosidade, por vários ângulos, sugerimos 3 formas:

As Cataratas do Iguaçu vistas por terra

O Parque Nacional do Iguaçu está a 28km da cidade de Foz do Iguaçu – PR, indo pela BR 469 e depois pela Rodovia das Cataratas até o Km 18, onde está o portão de entrada.

O centro de visitantes é super bem estruturado e  possui loja, banheiros, lanchonete e estacionamento, além de duas plataformas para embarque e desembarque dos visitantes.

A partir daí, é possível chegar até as cataratas nos confortáveis ônibus panorâmicos, a pé pela estrada por cerca de 12 Km ou pelas trilhas de acesso, que têm início no mirante em frente ao Hotel das Cataratas (no interior do parque) e se estendem por 1.600m na margem direita do Rio Iguaçu.

A trilha é pavimentada e rende um passeio energizante pelas paisagens, contato com a vegetação, pássaros e borboletas – aliás, essas aparecem em um número surpreendentemente grande e sem a menor cerimônia – sem contar a maravilhosa vista de diferentes ângulos das cataratas ao longo do percurso. Ao final da trilha chegamos no espaço Naipi e Tarobá – que são os mirantes para as Cataratas.

No Espaço Naipi, uma passarela avança pelo rio e nos leva bem pertinho do grande salto das águas no cânion, da Garganta do Diabo e a um refrescante “banho” nas nuvens de vapor que saem daquela imensa cortina d’água.

Também andamos no elevador do Espaço Tarobá. Um complexo com dois elevadores panorâmicos para 15 pessoas cada um, com 27 metros de altura, que permite uma visão mais ampla das Cataratas.

Um deck espaçoso “abraça” os elevadores e avança cinco metros em direção ao rio, para permitir aos visitantes um novo ângulo de contemplação das Cataratas.

Ficamos contentes e ver que o Parque é para todos, inclusive os deficientes que encontram nessa estrutura mais liberdade de movimento e que terão, além desse, outros pontos exclusivos projetados para lhes dar visão completa de todos os saltos das Cataratas.

 As Cataratas do Iguaçu vistas pelas águas

E, depois de ficar maravilhado olhando as cataratas das passarelas, o que me diz de navegar contra as corredeiras pelo Rio Iguaçu, até o cânion das Cataratas?

Quando fizemos esse passeio, já era final de tarde e já estava meio friozinho. Aliás, não recomendo fazer esse passeio no final da tarde, porque além do frio, o sol não está mais presente pra ajudar nas fotos.

O barco, um bimotor inflável, segue subindo o rio atravessando o cânion numa velocidade que permite apreciar a paisagem. Próximo ao “pé” da Garganta do Diabo, o piloto manobra e aproxima o barco o suficiente para proporcionar o maior banho de cachoeira já imaginado. É impressionante o volume de água que cai, a neblina formada pelas gotículas e o barulho. Dá até falta de ar. É uma emoção indescritível e….  recomendadíssima!

As Cataratas do Iguaçu vistas pelo ar

Agora… se por terra é maravilhoso, pelas águas é indescritível, que adjetivo podemos usar para representar a experiência de sobrevoar as Cataratas do Iguaçu de helicóptero? Faltam palavras mesmo… A imagem que vemos lá de cima é deslumbrante, espetacular! Só sobrevoando é que podemos dimensionar o gigantismo das cataratas.

Foram os 10 minutos mais emocionantes dessa viagem.

Mas, #ficadica: NUNCA sente no lugar do meio, no banco de trás da aeronave, porque corre o risco de ter uma “coluna” bem na sua frente, que atrapalha toda a visão. Por sorte, sentei entre um casal de japoneses muito gentis que, depois de darem seus cliques em suas super câmeras, se recostavam, liberando a janelinha para que eu também pudesse ver e clicar as belas paisagens que sobrevoávamos.

Existe ainda uma “quarta” possibilidade de se contemplar as Cataratas do Iguaçu:  Por terra, pelo lado argentino, que dizem ser especialmente belo e que está na nossa listinha de “Próximos destinos”. Aguardem 😉

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