O Complexo Ver-o-Peso é a maior feira livre da América Latina e está entre as 7 Maravilhas do Brasil.
Localizado na área da Cidade Velha, às margens do rio Guarajá, foi construído em 1625, quando a Coroa Portuguesa resolveu taxar as mercadorias que vinham do interior da Amazônia, batizando o local como a Casa do Haver-o-Peso.
No final do século19, o local sofreu uma série de modificações para se adaptar às necessidades e gostos da Belle Époque que influenciou toda a aquitetura de Belém.
O mercadoVer-o-Peso faz parte de um complexo arquitetônico e paisagístico que ocupa uma área de 35 mil metros quadrados, com uma série de construções históricas como o Mercado de Ferro, o Mercado de Carne, a Praça do Relógio, a Doca, a Feira do Açaí, a Ladeira do Castelo o Solar da Beira e a Praça do Pescador. O conjunto foi tombado pelo IPHAN, em 1997.
As cores e sabores do Ver-o-peso
Cartão-postal de Belém, o mercado Ver-o-Peso oferece os mais variados sabores e aromas do Pará. Reúne centenas de barracas de frutas, peixes, ervas medicinais, temperos, doces, essências, artesanato… O ambiente é perfeito para experimentar as exóticas frutas típicas e as delícias regionais.
O mercado é bem organizado e setorizado. Por exemplo, as barracas de castanhas ficam todas próximas umas das outras, facilitando as compras. Há também muitas barracas onde podemos provar ali mesmo os produtos e pratos típicos como o açaí com peixe frito, o tatacá e muitos sabores locais.
As mandingueiras com suas ervas e poções naturais para todos os males, também são uma atração à parte.
O passeio é, sem dúvida, IMPERDÍVEL. Muito se fala da falta de segurança para turistas no mercado, mas não nos sentimos “ameaçados”. Claro que tomamos cuidados com bolsas e equipamentos, mas isso (infelizmente) temos que fazer em qualquer lugar, não é mesmo?
Mercado de Ferro
O mercado de peixe. Peixe fresco de todos os tipos, tamanhos e preços. O mercado é limpo e bem organizado, mas a “estrela” do lugar são os detalhes das colunas e das escadas no interior do mercado. Todas em ferro, forjadas em Londres e Nova York e montadas no local, o que da uma idéia do apogeu econômico do ciclo da borracha na Amazônia.
Vale a pena a visita e, quem sabe, comprar um peixinho para o almoço 😉
Mercado de Carne
O Mercado de Carne está no final do processo de restauração. Com detalhes maravilhosos em ferro, foi todo desenhado por Francisco Bolonha, famoso engenheiro que habitou Belém no começo do século 20. Tivemos acesso privilegiado e pudemos fazer algumas fotos do mercado ainda em reforma.
Onde:
O Complexo Ver-o-peso fica na Av. Boulevard Castilhos França, s/nº.
Quem leva
VERA NASCIMENTO TURISMO
Trav.Generalissimo Deodoro,877 – Galeria João e Maria sala 11
Bairro umarizal – Belém – Pará
fone/fax (91) 3212 8143 – Cel: (91) 8372 7754
nascimentovera@hotmail.comOnde se hospedar
HOTEL REGENTE
Av. Gov. José Malcher, 485 – Belém – Pará
fone (91) 3181 5000 – Fax: (91) 3181 5005
www.hotelregente.com.br
reserva@hregente.com.brSOFT INN BATISTA CAMPOS
Av. Gentil Bittencourt, 85
Fone (91) 3323 7171Onde comer
MANJAR DAS GARÇAS
Parque e Restaurante: Praça Carneiro Rocha, s/nº – Parque Ecológico Mangal das Garças
Bairro Cidade Velha
www.manjardasgarcas.com.brPOMME DOR – Restô do Parque
Av. Magalhães Barata, 830
fone (91) 3229 8000
www.pommedor.com.brPOINT DO AÇAÍ
Rua Veiga Cabral nº 450, esquina com a Tv Bom Jardim – Cidade Velha
Fone (91) 3225-4647
www.pointdoacai.netLA PIZZERIA n’Amazônia
Rua Dr. Malcher, 15 (ao lado da igreja da Sé)
Fone (91) 3222 9962
Como chegar a Belém – Pará
De avião: Vôos diários partindo das principais capitais brasileiras para o Aeroporto Internacional de Belém/Val de Cans.
De ônibus: A empresa Transbrasiliana (http://www.transbrasiliana.com.br) tem ônibus partindo de diversas cidades do país em direção a Belém
De carro: Vindo do Sul e do Centro-Oeste, acesso pela BR-153 (Belém-Brasília) até Santa Maria do Pará; BR-316 e PA-391. Vindo do Norte, acesso pela BR-316 e PA-391
Realmente Belém é linda e o Ver-o-Peso impressiona pela incrível mescla de coisas. Entretanto, nos chocou a extrema sujeira e pobreza da gente que vende, compra e circula pelo entorno do mercado. É uma lástima que uma cidade (e um Estado) com tantas riquezas naturais trate tão mal sua gente e seu patrimônio histórico.
Esperemos que as políticas públicas cheguem onde têm que chegar, sem fazer “pit stop” nos bolsos de meia dúzia de políticos. Abraços e parabéns pela página. ;-D