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SC Florianópolis – Cicloturismo no sul da ilha

Florianópolis, capital de Santa Catarina. Mas, Floripa no inverno? Isso mesmo! Ficamos entusiasmados com a programação que nosso guia, Sérgio Machado (37) nos reservou. Ele é nativo da ilha e também proprietário da Adrenailha, operadora associada à ABETA – Associação das Empresas de Turismo de Aventura – e participante do Programa Aventura Segura, do Ministério do Turismo.


Inicio do cicloturismo na Praia Pântano do SulNossa primeira atividade foi o cicloturismo no sul da ilha. Depois de equipados e familiarizados com as bikes, iniciamos nossa pedalada pela praia Pântano do Sul. Da areia para a terra; saímos da praia e entramos em uma estradinha que atravessa a ilha de leste para oeste.

No inicio, ainda perto da praia, a estrada é plana e com algumas curvas, depois da comunidade Costa de Dentro, indo em direção à comunidade do Sertão, o percurso começa a ficar mais íngreme. Em muitos momentos tivemos que descer das bikes para empurrar (nosso preparo físico não estava dos melhores), mas isso não prejudicou o passeio.

Pudemos apreciar com mais calma as paisagens por onde passávamos. É possível fazer o trajeto de carro também, a estrada é de terra. Cuidado apenas quando chove muito. Algumas subidas e descidas ficam escorregadias.

Naquele interior da ilha, muitos ainda vivem como seus avós, com pequenos roçados de agricultura de subsistência, galinhas e vacas. Passamos também por alguns engenhos de cachaça. Há também os mais jovens que trabalham fora da comunidade, mais próximos do litoral, em restaurantes, pesca e maricultura.

Continuamos subindo e a paisagem rural vai ficando para trás dando lugar a vegetação de restinga nas planícies, e floresta de Mata Atlântica nas encostas.

Já passava da hora do almoço e estávamos com fome. Foi quando Sérgio nos indicou uma pequena trilha que saia da estrada. Extremamente curta e bem fácil, ela nos levou à Cachoeira do Rio do Peri, que por causa da falta de chuvas estava com um curso d’água bem baixo. “Normalmente ela é mais cheia e aqui embaixo dá pra tomar um banho” – diz o nosso guia, que sempre ia lá quando criança. Águas limpas e cristalinas, aproveitamos também para abastecer nossos squezes.

Pic-nic consciente

Sentados bem no topo dela, fizemos nosso pic-nic consciente; pão caseiro, mel orgânico e biscoitos de amendoim, comprados a granel na feira do bairro, nos devolveram parte da energia gasta até ali. Na medida do possível, evitamos consumir produtos com embalagens individuais, que acabam gerando lixo desnecessário.

Depois de recolher tudo e nos certificar de que nada ficou para traz (lixo principalmente), pegamos nossas bikes (que havíamos deixado encostadas numa árvore ali mesmo na trilha) e voltamos para a estrada, seguindo o nosso rumo à caminho do Ribeirão da Ilha, nosso objetivo.

Enfrentemos ainda um pouco de subida, e quando íamos começar a reclamar… eis que a paisagem nos revela o mar da costa oeste da Ilha de Florianópolis e mais ao longe, o continente. O sol já estava baixo, valorizando ainda mais as cores do entardecer. Agora é só descida, na direção do pôr-do-sol.

Pôr do Sol no Ribeirão da Ilha

Ao final da descida, já noitinha, completamos 15 km de pedal. Agora, no Ribeirão da Ilha – um bairro à beira mar com casario histórico e tradição açoriana, fomos passar a noite na Pousada e Restaurante do Museu.

Assista ao vídeo e veja como foi esse nosso dia

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